Naquela manhã havia um pequeno alvoroço em frente ao prédio de onde a família partiria numa longa viagem. Estavam se mudando, pois, após muito esperar, o pai finalmente conseguira a transferência da capital para o interior do Estado. Logo que o sol nasceu as mulheres já começavam a chegar trazendo vasilhas com bolos e tortas diversas, lembrancinhas, presentes e mimos. Eram vizinhas, irmãs, tias, primas, crianças, jovens e velhas. Houve muitos abraços, beijos, choros promessas e recomendações. Os garotos também se despediam dos amigos. Embora por muitas vezes aqueles meninos houvessem brigado, aquele era o momento da separação dos melhores amigos do mundo que juravam amizade eterna. À centenas de quilômetros daquela agitação, se encontrava um lugarejo quieto e isolado. Apenas uns poucos murmúrios de animais davam sinal de que algo estava vivo naquela fazenda. Era uma casa pequena com um cão na varanda, olhando quieto lá para dentro. Ora entrava, ora saía, rodeando de modo muito
A fábula é a linguagem que encontrei para falar de alguns assuntos que resultaram nesta história. “O Reino Perdido da Liberdade” é classificado como infantojuvenil, mas isso ocorre porque sua linguagem é acessível às crianças. Considero que um livro chamado “infantil” pode ser lido em diferentes fases da vida, pois sempre encontraremos sentidos diferentes para a história, dependendo das experiências que temos e o repertório que acumulamos com o tempo. C.S.Lewis disse que, aquilo que não vale a pena ser lido aos 50 anos, também não deve ser lido aos 10. A obra tem 190 páginas e está dividida em 24 capítulos curtos. A brevidade dos capítulos é para que a criança possa ler – ou ouvir – um capítulo todo de uma só vez. Assim, independente de sua idade, espero que desfrutem.
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